Tendências para o ano astrológico que inicia em 20/03/2018 e acaba em março de 2019
No mapa astral do Ingresso Solar de Carneiro, destaca-se a quadratura do Sol (governantes, líderes) com a Conjunção aplicativa de Marte/Saturno. O astro-rei entrou no signo de Carneiro, mal recebido pelo seu regente Marte, o que indica que, um pouco por todo o mundo, os governantes não estarão nas melhores condições, principalmente se não estiverem bem alicerçados.
À volta dos líderes haverá, neste ano astrológico, um ambiente de tensão, competição, guerra, luta, agressividade, ira, raiva, caraterísticas de Marte, acompanhadas de uma sensação de impotência devido à conjunção de Saturno com o planeta guerreiro. Imaginem uma mangueira com água a ferver, mas que está obstruída na saída por um tapulho. Uma sensação de que algo pode rebentar a qualquer momento. As decisões não são fáceis, pela dificuldade de conciliação.
Verificamos também que existe a conjunção Mercúrio/Vénus, também no signo fogoso de Carneiro, em quadratura a Plutão em Capricórnio, indicando que haverá dificuldade na comunicação diplomática que esta conjunção requer. Agressividade, luta de valores, manipulações, chantagens emocionais e psicológicas serão o tema da comunicação a nível global. Continuação de descobertas de situações onde existe corrupção, principalmente através dos meios de comunicação, área que poderá também ter problemas, assim como as relacionadas com vias rodoviárias e meios de transporte.
O povo representado pela Lua exaltada em Touro, em trígono a Marte estará substancialmente melhor do que no ano passado, com mais força, vontade de produzir e lutar pelas suas necessidades.
Existem 4 planetas em Carneiro, no signo de fogo e da paixão. Esta suscita excessos, reações inesperadas, impulsos, agressividade, podendo haver situações relacionadas com fogos, explosões, armas e continuação de situações de guerra e terrorismo nalgumas partes do globo.
Também existem 3 planetas no signo de terra de Capricórnio, salientando principalmente Saturno, o Senhor do Karma, que entrou recentemente no seu reino e só sairá deste em 2020, mostrando de uma forma dolorosa aquilo que deixamos andar. É hora de o mundo arregaçar as mangas e começar a tomar decisões com pragmatismo. As instituições com estruturas corruptas e frágeis cairão. Não podemos descartar neste ano astrológico os aluimentos de terra, desabamentos, terramotos. Lembrem-se da história dos 3 porquinhos: tudo o que não tiver boas estruturas, desabará. O que passar no teste será remodelado.
Existem 7 planetas em signos cardeais, simbolizando ação, poder de mais força, dinamismo e uma ênfase no elemento Terra (trabalhos práticos, produções, construções, progresso material) e Fogo (domínio, dinamismo económico, paixões políticas).
No mapa do ingresso Solar de Portugal de 2018, temos como ascendente, o signo de Virgem. É do elemento terra, ao contrário do ano passado que foi de ar (Gémeos, o mundo das ideias, falatórios, comunicações).
Indica um ano de mais pragmatismo e preocupação com questões relacionadas com o mundo subalterno, a classe trabalhadora, servidores ou serviços subordinados da nação, o mundo do trabalho industrial, o proletariado e a saúde.
O seu regente Mercúrio está em conjunção a Vénus no signo de Carneiro, na Casa 8, representando discussões acirradas e investigações relacionadas com crises, mortalidade, dívida pública, impostos, controlo bancário, repercussão financeira dos conflitos internacionais, resultados dos acordos e alianças.
A Lua representativa do povo e regendo a Casa 11 (Países amigos, aliados do país, alianças, tratados, intercâmbio com governos estrangeiros, necessidades e esperança de apoio internacional, grandes projetos em estudo, aspirações da nação, futuro do país, grupos cívicos, sindicatos, corporações, congresso Nacional, Parlamento, Poder Legislativo, representantes do país e do governo, assembleia administrativa e legislativa, reformas políticas) está num bom estado cósmico, exaltada em Touro na casa 9, fazendo um trígono a Marte, indicando mais estabilidade e força para reivindicar tudo que tem a ver com a Justiça, o sistema legislativo, o Ministério de Relações Exteriores, o direito, relações internacionais, a emigração, a expansão do comércio exterior, a importação e exportação, meios de transporte, viagens distantes, turismo, instituições científicas, de educação, de cultura e religiosas.
Vemos na Casa 5, Marte, Saturno e Plutão em Capricórnio, o que indica que esta área será ativada, havendo alguma tensão necessária para encher o copo e decidir-se de uma forma responsável as situações relacionadas com o desporto, entretenimento, arte, crianças, juventude, escolas, educação, investimentos públicos, bolsa de valores, moralidade do país, assuntos sexuais, Alta sociedade e a elite governamental. Existe uma tensão entre esta Casa e a oitava.
Por último, mas não menos importante, será aquela situação que falei no início do texto, acerca da tensão existente este ano, relacionada com os governantes e líderes, mas agora referindo-me a Portugal. Aqui o Sol está domiciliado na Casa 8, mas regendo a Casa 12. Este setor mencionado por último, indica segredos, inimigos secretos, traidores, espiões, complôs, conspirações, falcatruas, enganos, provações, hospitais, prisões e o que a sociedade não consegue ou não quer ver. Por isso penso que poderá haver uma crise, uma queda, um final, uma morte física ou simbólica (Casa 8) de algum líder ou líderes, ou pessoas de renome relacionados com o que enumerei anteriormente.
A confirmar temos na C10 e C4, signos intercetados e por isso dois regentes em cada Casa. Os regentes da C10 são Vénus e Mercúrio que estão na C8. Simbolizando a Casa 10 o Governo, os ministros, os líderes responsáveis, o poder executivo, o partido político no poder e estando novamente ligados à C8, ressalto a possibilidade de algo vir à tona, haver crises que implicam transformações. A Casa 8 é o WC do Zodíaco, representando tudo que cheira mal e que se tem que eliminar ou regenerar.
Não termino sem especular sobre Júpiter, regente do ano, que está retrógrado em Escorpião, convidando a reavaliar os exageros e as injustiças que existem nos meandros do poder. Durante o percurso deste planeta social no reino de Plutão, continuará a vir à tona tudo que está escondido e que seja tabu para que haja mais consciência dos limites.
