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STELLIUM TENSO

21 de dezembro de 2019


As grandes conjunções formadas pelos planetas lentos marcam finais e inícios de ciclos.


A figura abaixo mostra um gráfico que indica a intensidade das ondas originadas pelas conjunções dos planetas Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Neptuno e Plutão.

Reparamos que a partir de 2019, as ondas sobem abruptamente, atingindo um pico altíssimo em 2020. Numa linguagem astrológica indica um excesso de astrodinas. Mais de 50. Quando isto acontece, indica que nada ficará como estava.

Esta subida no gráfico é devida ao stellium que se está a formar no Céu, no signo de Capricórnio, composto pela conjunção Plutão/Saturno (já ativa na maior parte do corrente ano de 2019) e por Júpiter e Marte.

Verificamos nesta configuração astrológica, três ciclos novos representados pelos seguintes pares de planetas:

  1. Saturno/Plutão

  2. Júpiter/ Plutão

  3. Júpiter/Saturno

Vou traduzir isto, mais detalhadamente:

A grande conjunção formada por Saturno e Plutão, famosa por estar normalmente presente em situações de guerra, tem imperado de forma marcante na paisagem mundial e pessoal.

Esta configuração, conforme já tenho escrito anteriormente, é bastante tensa. Comprovamos diariamente nas notícias, através das enormes crises e situações limite que raiam o não ordinário, tanto a nível pessoal como mundial, englobando os aspetos geológicos, climatéricos, políticos, económicos e sociais.

Tal como as marés que só baixam quando chegam ao seu limite, tudo que se apresenta durante este ano e que tem o simbolismo relacionado com esta configuração planetária, está na crista da onda, pronta a desfazer-se para depois iniciar um novo ciclo. O velho terá que morrer, pois Plutão assim o exige, para que, tal como a Fénix, renasça um novo período. Pena é que tenha que ser pela dor!

Os limites são necessários para nos acordar da letargia e do sono profundo e alterarmos padrões comportamentais em relação à vida pessoal e coletiva.

A face deste ano e do próximo não será realmente pacífica pois o Céu espelha um imperioso alerta de transformação inevitável e de mudança radical. A transformação é imperativa! Urge morrer e renascer, palavras tão próprias de Plutão!

Temos um ponto alto desta situação no final deste ano e princípio do vindouro pois a conjunção tornar-se-á exata em 12 de janeiro.

A entrada de Júpiter em Capricórnio e a junção deste astro ao aspeto planetário referido anteriormente, provoca a expansão das situações representadas por este.

Em março de 2020, Marte, o Deus da Guerra chegará e incendiará mais este barril de fogo, anunciando um período de alta tensão.

A grande conjunção formada por Saturno e Júpiter e, que por si só já é importantíssima, tornar-se á exata a 21 de dezembro de 2020, coincidindo com o solstício e a poucos dias do eclipse total do Sol em Sagitário.

Durante sensivelmente 240 anos estes dois planetas fizeram 12 conjunções menores numa triplicidade de Terra. Agora ocorrerá o início de um novo ciclo de mais 12 conjunções em signos de Ar.

A relação entre estes dois planetas representa a dualidade social básica.

Esta mudança de elemento normalmente é acompanhada de grandes acontecimentos a nível social, económico, político e cultural que deixarão marcas duradouras. Na investigação do passado em circunstâncias idênticas verificamos alterações de valores e de tendências sociais e económicas, de líderes políticos ou religiosos, de dinastias e destruição de terras.

Mesmo debaixo das conjunções menores ocorrem mortes ou mudanças de líderes políticos ou religiosos importantes, como por exemplo os assassinatos dos presidentes dos Estados Unidos.

Musa Ibn Nabajt dizia que a mudança para um signo fixo, como é o caso que se apresenta agora (Aquário) provocará a decadência e o desaparecimento do instituído anteriormente.


Temos como exemplo o que aconteceu na Crise da Idade Média. Nessa altura tínhamos um pico semelhante, embora levemente maior do que o que temos agora.


Houve uma alteração climática chamada a Pequena Idade do Gelo, que culminou em 1315 num verão extremamente quente.

Uma intensa crise indicou o final da época medieval e do sistema feudal. Fome, guerras, rebeliões e a peste negra abalaram a Europa e a economia.

Estas situações foram acompanhadas de grandes mudanças a todo o nível e nada continuou como antes.




Estes finais e inícios de ciclos têm como finalidade o reajuste social para reequilibrar a desigualdade, portanto este próximo ano revelar-se-á um marco de mudança.

Na figura acima assinalo num calendário os dias mais tensos do próximo ano de 2020, indicando o stellium de planetas conflitivos no último decanato do signo de Capricórnio.

Observamos que o ano será continuamente tenso, mas temos picos em janeiro, assim como nos meses de março a maio e a partir de agosto até o final do ano oficial de 2020.

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Nesses dias, normalmente festivos teremos um aumento de tensão que se prolongará pelo início de 2021, com um pico maior á volta de 20 de janeiro, devido à quadratura bastante conflituosa, formada pela conjunção de Marte/Urano e a de Júpiter/Saturno. Além desta configuração, a mudança de direção de Urano e a colocação da maior parte de planetas em Aquário, aumentarão consideravelmente essa instabilidade.

O princípio do ano de 2021, tal como o de 2020, será demasiadamente marcante com aumento de situações catastróficas, imprevistos, rebeliões, acidentes, incidentes, incêndios, explosões, agressividade, violência e ânimos exaltados, sendo os dias à volta de 20/1/2021 bastante tensos.

O Mercúrio também iniciará o seu movimento retrógrado no final do mês de janeiro de 2021, aumentando um pouco o caos no Mundo como forma de reavaliação das situações.


Segue-se um vídeo assinalando a posição dos planetas desde agosto de 2020 até final de janeiro de 2021, para identificarmos os dias de tensão dessa época conflituosa, que será incendiada por Marte.







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